Muitas empresas não sabem como se comportar perante o consumidor neste momento de crise. Além das vendas, que caíram drasticamente, a maior preocupação é de como podemos ao menos nos conectar com os usuários e mante-los clientes durante este tempo de paralização total.
Antes de encaixar o branding a esta realidade da COVID-19 e como um bom posicionamento pode fortalecer sua empresa neste momento, precisamos entender um pouco mais sobre "O papel e as influências comportamentais do nosso cérebro no processo de compra e consideração.
Como o cérebro influencia nas decisões
Quando queremos um produto e ficamos com vontade de consumir, nosso cérebro já assimilou informações como cores, formas, funções do produto e os benefícios que nos trará. Mas, onde se inicia este processo? Como nos identificamos com ele? E qual o poder que a marca possui sobre essa decisão?
Segundo o livro Neuromarketing, de Pedro de Camargo, o poder de decisão passa por vários níveis em nosso cérebro. Desde o sistema límbico, área que atribui emoção à conduta humana, ao Córtex, que determina a capacidade do ser humano de racionalidade, traçar objetivos e planejar o futuro. Mas, o ser humano é racional? Não, ele apenas possui um fragmento maior de racionalidade em suas decisões que os outros animais, mas sempre sobreposto pelo emocional na maioria das tomadas de decisões. Não existe imparcialidade total.
"O ser humano NÃO é racional, sua racionalidade sempre possui um viés emocional associado às suas decisões"
Se o Cérebro é um grande centro emocional, porque as empresas tentam focar no racional, oferecendo apenas vantagens tangíveis e que facilmente são superadas pelos concorrentes?
Nossa percepção do mundo, como seres humanos, vai além dos bens tangíveis, passando pela experiência emocional e sensorial. Quando nos identificamos com algo a um nível mais profundo e inconsciente, geramos um valor e apego emocional que transcende o óbvio, o preço ou até mesmo, em alguns casos, o próprio produto.
O ser humano é complexo, plural e mutável. Experiência conta tanto quanto valores tangíveis. Quando as empresas entenderem isso, crescerão de forma consistente.
Sendo assim, as empresas para enfrentarem o COVID-19, devem desenvolver melhor sua identificação, credibilidade, humanidade e ter o conhecimento da necessidade do consumidor naquele momento.
Aumente a identificação com o público
A identificação é a chave principal para que um produto faça sucesso com seu determinado público.
No mercado atual, em constante mudança e diversidade devemos nos adequar com mais rapidez as mudanças e possibilidades diante de nossos clientes e fazer com que eles se identifiquem com maior facilidade a nossa marca, produto, serviço. Aumentar a possibilidade de empatia é um ponto forte para se crescer nos negócios. A sua empresa precisa gerar valor.
Empatia é o objetivo maior. Fazer com que a pessoa crie expectativa e vontade em consumir o produto ou serviço.
Gere credibilidade
O consumidor busca um produto e serviço de que possa confiar. Se na embalagem por exemplo, possui um processo maior de cuidado na elaboração, condizente com o público e principalmente ao que a empresa transmite como essência, a possibilidade de identificação é muito maior, gerando credibilidade instantaneamente.
O poder e a força da marca no mercado influencia diretamente seus consumidores
Credibilidade também está associada a percepção de importância que a pessoa possui sobre sua marca. E um dos fatores que geram esta importância é a presença. Empresas que sempre acompanham o usuário em diferentes processos de seu dia a dia, possuem mais chances de se conectar, gerar valor, consequentemente vendas mais consistentes. O Remarketing, por exemplo, é uma forma importante de conexão com o possível consumidor no ambiente online, tanto com as redes sociais quanto com o Google Ads.
Humanize a sua comunicação e posicionamento
Humanizar a marca, em muitos segmentos, é essencial. O ser humano busca em primeiro lugar seres iguais. Quanto maior investimento em coisas reais e palpáveis, maiores as chances da empresa convencer seus consumidores. Garantindo um poder de persuasão maior, pois quanto mais próximo se esta do consumidor, maior o nível de contato.
Esta humanização vai além de uma simples propaganda com artistas, mas também em se fazer presente nos momentos mais cotidianos do usuário, no comportamento dentro do processo de venda, etc.
Humanizar é aproximar a sua marca do ser humano, com sentimentos, desejos e expectativas. É mostrar ao consumidor o carinho e cuidado por ele a cada processo.
As empresas precisam utilizar Nós como base de suas ações.
Neste momento de crise perante a COVID-19, muitas empresas se fortaleceram por conta de seus posicionamentos, preocupação e até mesmo pela mudança em seus processos de produção, processo de venda e pagamento.
O segredo é a empresa entender o que de fato ajudará o seu cliente e que o fará perceber que, além de um marca, você é um parceiro neste momento difícil.
Pergunte para o seu consumidor
Pesquisar constantemente seu público é uma questão que não deve ser deixada de lado. Antes mesmo de reestruturar uma marca, o processo de pesquisas, referências, entendimento do cliente e suas vertentes devem ser levadas em consideração sem deixar de lado qualquer informação.
Mas como fazer de forma imediata? Comece com pequenas ações que façam diferença no processo, como selecionar alguns clientes e entrar em contato, perguntar o que poderia ser mudado em seu processo neste momento para ajuda-lo; ou até mesmo criar uma pesquisa e enviar para toda a base de clientes, oferecendo um diferencial ao respondê-la.
✅ Lembre-se: você não compra seus produtos, mas sim outras pessoas. Deixe de lado seu gosto pessoal e vamos elevar o nível de solidez da marca em relação ao consumidor.
Entenda quantas pessoas procuram pelo seu produto ou serviço, mesmo no momento da pandemia, e saiba como conquistar novos clientes, criar conexão e aumentar suas vendas com o Google Ads. Basta clicar em Obter Levantamento
Comentários